As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



domingo, 30 de março de 2008

esfregando os olhos

e a verdade
a todo o custo
libertou-se de mim

e caminhando lentamente pela noite
preferiu esquecer-me

e eu
também
preferi esquecê-la

e assim ficamos

observando o aceno das baleias
esperando que a tarde caia definitivamente

livres e presos
com os fragmentos de lembrança
tatuados sobre a mente inerte e úmida
de tanta manhã

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