As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Insígnias

Quando o sol vier amanhã
esculpirei no teu rosto
a minha insígnia
(o desespero é uma ave que se come fria)

O sol, a salada verde flambada no sol
verde
a salada, os tomates em rodelas
as folhas picotadas irregularmente
a semana passada
uma lótus esperando o paraíso
a semana passada
em gotas podres de um vinho desfeito
[eu sou teu sabor azedo]
Eu. Vc. O pacífico sul embalado como refrigerante de ovnis
amanhã, hoje e sempre
Para que o sentido(, as pedras, os urubus da enseada, teus óculos esquecidos na prateleira na casa da avó de nossos vizinhos, os cotovelos da vênus roubada q fizemos em nossa escola de artes [: a vida aos fiapos], o teu semblante, um resto de espelho pendurado nas tuas orelhas de pendurar restos de espelhos, e tudo mais,) caiba nesse grito
nesse leve toque,
q de ti roubo
pra que as borboletas silenciosas
boquiabertas
nos admirem