As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



sábado, 21 de novembro de 2009

para acertar o peito com uma ponta enferrujada de maldade sincera

sozinho como um cão esquecido no fim da linha do trem
que não leva a lugar nenhum
que só traz à memória
a espectativa q se tem quando se acorda de um sonho delirante;
como um lobo surdo no deserto

buscando uma tentativa de entender os motivos expressos
nos impressos mal compreendidos das promoções
que prometem a felicidade
na troca de papéis por pacotes
de prestações por pacotes

e apenas conseguindo o galhardão dos que foram condenados a sua própria covardia
dos que estão presos na insignificancia dos medos que remoem.