As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



domingo, 22 de junho de 2008

fugitivo

atrás da porta, no canto da parede, no fundo de um baú...
como uma sombra, uma maneira de segurar a respiração com as mãos embalsamadas...

e mais q um hábito, um aceno discreto contra o espelho, esperando uma devolução selada de desesperos, um abeto, uma fuga em pétalas mal postas, deslizando sobre as cortinas da salas, com o vento...

e uma saudade, no fundo do peito plantada, esperando o tempo passar; o tempo passar, esperando o tempo passar...o tempo passar...

uma saudade do que nunca foi, uma saudade sem lembranças...

Nenhum comentário: