atrás da porta, no canto da parede, no fundo de um baú...
como uma sombra, uma maneira de segurar a respiração com as mãos embalsamadas...
e mais q um hábito, um aceno discreto contra o espelho, esperando uma devolução selada de desesperos, um abeto, uma fuga em pétalas mal postas, deslizando sobre as cortinas da salas, com o vento...
e uma saudade, no fundo do peito plantada, esperando o tempo passar; o tempo passar, esperando o tempo passar...o tempo passar...
uma saudade do que nunca foi, uma saudade sem lembranças...
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