As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

sabedorias

não havia lugar para morte no mundo que ela constriu para si
não havia medo
não havia sombras, tempestades, pesadelos...
não havia dor
não havia desespero
nem nada

sozinha e intacta
dentro de mil paredes de vidro
protegida do mundo
totalmente preservada

reinando plenamente
sobre seu domínio
o império onde nada perece
onde tudo está sempre em seu lugar
q construiu para fugir
da vida, dos sonhos, do amor...

da letalidade do amor
da letalidade dos sonhos
da imprevisibilidade do mundo que a qualquer custo demonstrou querer compreender...

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