As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sétimo horizonte

por Flávio Henrique Tavares da Silva (o "Minerinho")

Um princípio de coisas mortas
Que não acabam nem ficam
Como um dia sem sombra
Esquálido e terno
Esculpidas num resto de dor
Que machuca mas não fere
Vagam em jardins de urtigas
Cantando coisas faladas
Em lindas mentiras
Mais belas que a maior das ilusões

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