o mundo pequeno
o mundo gigante
em plena avenida o sol no mar
entre as dentaduras de um elefante
que de tanto sal
é branco
de sol
(no mar)
o mundo pequeno
o mundo gigante
em plena avenida o sol no mar
caindo distante
como se houvesse em sonhos
um mundo desmedido
a gravitação do sal
o mundo pequeno
o mundo gigante
jorrando do ventre
o sal no mar
o mal no bem
e as palavras q sobram
no meio da tarde isossa
na salada isossa
(os pratos, a mesa e a sala de estar)
na carne de elefante
salgada de tanto sol
marfin como miragens
As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
clinâmen
dois por cento de vc está aberto a um mundo nunca dantes visto
e para tanto teu olhos maiúsculos aprimoram-se na caverna que te contém permanentemente
e sempre um pequeno chamuscar que sonho
sem porquê
transforma tua reclusão - a cornucópia de teus dias incompreensíveis -
no contra-louva-deus que, apostado nas tuas portas,
expande o mundo muito mais longe que a lonjura
e grita irreversividades
para além das bordas do campo onde imaginas teu "forte apache"
e para tanto teu olhos maiúsculos aprimoram-se na caverna que te contém permanentemente
e sempre um pequeno chamuscar que sonho
sem porquê
transforma tua reclusão - a cornucópia de teus dias incompreensíveis -
no contra-louva-deus que, apostado nas tuas portas,
expande o mundo muito mais longe que a lonjura
e grita irreversividades
para além das bordas do campo onde imaginas teu "forte apache"
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