As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)



quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Partir

saber de si
e perceber-se só como escaravelhos na relva fria do inverno

encontrar a manhã, e preso esculpir de si esse medo sempre altivo
a pronunciação da catarse

sentir-se parte
e partir

deixar um beijo oculto na boca esparsa e sem gosto que as rosas murchas ostentam no fim do verão
(23/07/2006)

Nenhum comentário: