o que escrevi um dia em um cartão de aniversário para a Janaína
Pra não acabar com a vida, pintei-te
Quadro por quadro
Te fiz de vidro – pro tempo
...o sempre malvado tempo...
não te levar
tanto daqui
As árvores são poemas da terra para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio (Khalil Gibran)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Para tornar as foices em lábios:
ou como dizer adeus
As pombas de vidro que recolho
E todas as formas de permissão
que converto em fuga
Os imensos machados que construo
Para decapitar essas flores
tão pequenas
(20/11/2004)
As pombas de vidro que recolho
E todas as formas de permissão
que converto em fuga
Os imensos machados que construo
Para decapitar essas flores
tão pequenas
(20/11/2004)
sábado, 1 de dezembro de 2007
INQUIETUDES SEM FIM
Por Carla Lucia Andretta Moreira (Carlinha)
Quero mais é levantar a bandeira
Carregar nela qualquer luta
Nem clube, nem partido e muito menos de nação
Lutar por algo impessoal
nem sentimento, nem emoção
Um ideal inventado
Partindo do nada
Nem um pouco sonhado
Apenas inventado
Na desistência de lutar por si
Por alguém, ou por uma causa
Invente, crie imagine
Não precisa ser útil, nobre e muito menos passional
Apenas crie e recrie
Reinvente no meio caminho
Não agregue multidões
Nem queria levantar o mundo caído
Apenas levante a bandeira
Aquiete sua alma
Engane seu ser
Deixe que o ideal lhe encontrar
Seja um boneco da sua causa
Sua causa inventada
Não deixe transparecer dúvidas
Não permita que duvidem
Essa bandeira lhe pertence
È a sua causa inventada
O ideal lapidado
No mundo é só vc e sua bandeira
Aquiete-se e apenas caminhe
Caminhe pois é longa a luta
Longa, e só, e dura
È preciso ser forte
Caminhe ou desista
Desista e morra sem uma causa
Desista e aceite o inventado por outrem
Aprisione sua alma
Venda sua capacidade de luta
Renda-se e rasteje
Vil e sem alma
Sem sua causa inventada
Invente e reinvente
Mude de idéia no caminho
Mas nunca consuma
Mantenha-se firme
Sua causa inventada é mais consistente
È sua, é própria, é incomum
A minha é imaginar o dia em que
Cada peça desse jogo tenha sua bandeira
Inventada, própria, única
Enfim todas as almas quietas
Menos a minha
Eu preciso de uma causa
Qualquer uma que não tenha fim
23/11/07
Quero mais é levantar a bandeira
Carregar nela qualquer luta
Nem clube, nem partido e muito menos de nação
Lutar por algo impessoal
nem sentimento, nem emoção
Um ideal inventado
Partindo do nada
Nem um pouco sonhado
Apenas inventado
Na desistência de lutar por si
Por alguém, ou por uma causa
Invente, crie imagine
Não precisa ser útil, nobre e muito menos passional
Apenas crie e recrie
Reinvente no meio caminho
Não agregue multidões
Nem queria levantar o mundo caído
Apenas levante a bandeira
Aquiete sua alma
Engane seu ser
Deixe que o ideal lhe encontrar
Seja um boneco da sua causa
Sua causa inventada
Não deixe transparecer dúvidas
Não permita que duvidem
Essa bandeira lhe pertence
È a sua causa inventada
O ideal lapidado
No mundo é só vc e sua bandeira
Aquiete-se e apenas caminhe
Caminhe pois é longa a luta
Longa, e só, e dura
È preciso ser forte
Caminhe ou desista
Desista e morra sem uma causa
Desista e aceite o inventado por outrem
Aprisione sua alma
Venda sua capacidade de luta
Renda-se e rasteje
Vil e sem alma
Sem sua causa inventada
Invente e reinvente
Mude de idéia no caminho
Mas nunca consuma
Mantenha-se firme
Sua causa inventada é mais consistente
È sua, é própria, é incomum
A minha é imaginar o dia em que
Cada peça desse jogo tenha sua bandeira
Inventada, própria, única
Enfim todas as almas quietas
Menos a minha
Eu preciso de uma causa
Qualquer uma que não tenha fim
23/11/07
Assinar:
Postagens (Atom)